Prevenção e bem-estar
Como a gestão de saúde mental, integrada com modernos serviços de análises de dados, se tornou estratégica para as empresas. O modelo vem apoiando os resultados de saúde duradouros e a melhor experiência para o indivíduo.
Para cada US$ 1 investido na ampliação dos cuidados de transtorno mental comum, como depressão e ansiedade, estima-se que é possível um retorno de US$ 4 em melhores condições de saúde e capacidade de trabalho, segundo o relatório Mental Health Action Plan 2013-2020 da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Os empregadores cada vez mais adotam práticas e experiências para fazer frente às crescentes necessidades de tratamento de saúde mental. Em 2018, um levantamento da Optum revelou que os transtornos mentais estavam entre os principais problemas de saúde identificados entre trabalhadores que procuraram os serviços de Programa de Assistência ao Empregado (EAP). Dos mais de 32 mil colaboradores que procuraram ajuda no programa, quase 33% apresentava algum transtorno (ansiedade, estresse, depressão e outros males da saúde). O EAP é um serviço que auxilia os funcionários a lidar com dificuldades em situações diárias ou assuntos mais delicados e críticos.
Segundo Renata A Soares, diretora de EAP e bem-estar da Optum e responsável pelo levantamento, o transtorno mental e comportamental reflete na saúde do trabalhador, na sua capacidade de realizar as atividades profissionais e na sua motivação. “O que o serviço de EAP faz é fortalecer essas pessoas, por meio de suporte especializado e educação em saúde. Os programas de assistência ao empregado têm o objetivo de aumentar o engajamento dos funcionários enquanto desenvolvem uma cultura de saúde e bem-estar para as empresas”, afirma. “O EAP não trata somente de questões profissionais, mas também de outros problemas particulares que interferem na produtividade, como dificuldades financeiras, problemas familiares, abuso de álcool e outras drogas que causam estresse e até afastamentos”, complementa.
Para Soares, é necessário um olhar atento para essas questões, pois a OMS alerta que, até 2020, a depressão será a maior causa de afastamento do trabalho no mundo. Uma realidade presente no dia a dia das empresas. No Brasil, 48% dos afastamentos dos trabalhadores por mais de 15 dias já são decorrentes de algum transtorno mental, sendo a depressão o principal deles, como mostra um estudo da Universidade de Brasília (UnB), em parceria com Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).
Hoje, as empresas estão investindo mais em saúde e bem-estar e trazendo novas abordagens para endereçar ações de prevenção, com abordagem única e integrada. O 9º Estudo Anual de Bem-Estar no Trabalho da Optum, realizado junto a 535 profissionais de empresas estabelecidas nos EUA envolvidas no processo de decisão sobre benefícios de saúde e implantação de programas de bem-estar, identificou uma diversidade de estratégias. Uma grande parcela (67%) dos empregadores relata que possui iniciativas dirigidas à saúde mental/comportamental.
Engajamento e produtividade
Nesse sentido, depois de reduzir os custos de assistência médica, os empregadores citam “melhorar o engajamento dos funcionários” como seu segundo objetivo mais importante para oferecer um programa de bem-estar, segundo o 8º Estudo Anual de Saúde e Bem-estar Promovidos pelo Empregador de 2017 (NBGH / Fidelity).
Para entender melhor por que o engajamento no trabalho é um desafio tão universal para as organizações e funcionários, os pesquisadores do National Business Group on Health e a Optum dos EUA entrevistaram mais de 1.200 funcionários em tempo integral de grandes empregadores americanos sobre seus níveis de engajamento no trabalho, seu acesso e participação em programas de bem-estar.
Foi possível avaliar alguns indicadores do envolvimento no local de trabalho e seus consequentes resultados. Os números comprovam que os programas de saúde e bem-estar têm impacto positivo nos fatores que afetam o engajamento das equipes. Como exemplo, os funcionários que participam frequentemente de programas têm 88% mais chances de se sentir valorizados pelo empregador e 267% mais chances de dizer que seu empregador considera escolhas saudáveis a o caminho para menos resistência no ambiente de trabalho.
Garantindo o bem-estar dos funcionários, as empresas conquistam um ambiente de trabalho melhor e criam condições para que o colaborador desenvolva suas atividades com melhor desempenho. Ganham as empresas, ganham os colaboradores, ganha a sociedade.
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